quarta-feira, 29 de abril de 2009

Capítulo 6- Globalização e Desemprego

Não há fato que assuste mais o ser humano do que o desemprego. E o fenômeno que mais foi responsabilizado pelo aumento do desemprego foi a globalização da economia. Ela altera, de modo contundente, as relações da sociedade com os meios de produção . O maior fator disso é o avanço tecnológico.




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Desemprego Estrutural

No século XIX, quando estava em curso a Revolução Industrial, houve notícias de trabalhadores que invadiram fábricas para quebrar as máquinas a vapor que tiraram o trabalho deles.



Hoje fala-se muito em desemprego estrutural. Isso significa que quando ocorre uma mudança numa empresa, isto pode estar acontecendo porque um setor primário está sendo desativado, o que acaba gerando muitos desempregados. Desesperados, e sem encontrar recolocação, muito deles passam a fazer bico ou ainda sair pelas ruas pedindo esmolas ou roubando, violentando diretamente sua própria dignidade.


Além do trabalho autónomo, há o subemprego. Trata-se de um compromisso informal entre empregado e empregador, muito parecido com um emprego, mas sem as garantias trabalhistas para o empregado. O trabalhador comparece ao local de trabalho, tem horário e tarefas bem estabelecidos, mas fica à mercê da vontade do empregador.


O exemplo mais típico é o trabalho doméstico. De modo geral, o problema do desemprego no final do século XX se agravou nos países desenvolvidos. Nesses países, a mão-de-obra ficou cara, porque os profissionais se tornaram especializados, exigindo salários elevados.


As multinacionais têm encontrado para contornar o problema do custo operacional montar suas fábricas em países emergentes. É por isso que em muitos países da Ásia e da África as taxas de desemprego têm sido razoavelmente baixas. A Europa tem alcançado índices de desemprego que só foram vistos em períodos de pós-guerra.


Desemprego no Brasil


Diariamente, o brasileiro que trabalha em empresas ouve falar que algum colega foi demitido sem justa causa, como é o caso da Grande São Paulo. Em primeiro lugar, os produtos de determinada industria sofrem queda de consumo, trazendo como sintoma direto uma queda no faturamento; em segundo, a empresa percebe que a concorrência aumentou, e vê que a saída é diminuir o custo de produção ou a própria produção.

domingo, 19 de abril de 2009

Capítulo 5- A Globalização dos meios de produção

Para que o processo de globalização atingisse os meios de produção, foi necessário que houvesse no mundo condições favoráveis para tanto. O fator que mais contribuiu para isso foi, o desenvolvimento dos meios de comunicação e de transporte.


Na década de 1950, russos e norte-americanos iniciaram a corrida para a conquista do espaço sideral. Por trás da corrida espacial, porém, estavam interesses militares e comerciais. Tais interesses trouxeram como lucro, entre tantas coisas, o lançamento de satélites de telecomunicações. Por causa desses satélites é possível nos comunicarmos, hoje, com qualquer canto do planeta via fax, televisão, rádio e Internet.


Apartir do momento em que ficou fácil falar com qualquer pessoa, em qualquer hora, em qualquer lugar do mundo, estava detonado para sempre o processo de integração dos povos. Com isso o comércio exterior com os outros países foi acelerado, o volume de negócios internacionais aumentou, as mercadorias passaram a circular em maior quantidade e os transportes também tiveram de se adaptar a esse ritmo.


O meio de transporte que mais se desenvolveu para acompanhar o processo das telecomunicações foi o avião.


Os progressos da aviação comercial chegaram ao limite da produção de supersônicos. Um consórcio franco-britânico produziu o Concorde, que voa com velocidade superior á do som, que é de 1225 km/h. Para concorrer com ele, os russos fizeram o Tupolev.

Avião supersônico

Com o avanço das telecomunicações e dos transportes, entrou em cena o terceiro elemento da aceleração do processo de globalização da produção: a ambição do ser humano. Com a televisão mostrando o mundo e os aviões indo e voltando de um lugar para o outro, as mercadorias começaram a chegar depressa a todos os lugares. Primeiro foram os gravadores de fitas cassete, depois as calculadoras de bolso. Mais tarde vieram o s vídeos cassetes caseiros. Por fim chegaram os computadores. Na esteira disso tudo passaram a circular em grande quantidade perfumes, bijuterias, discos, doces, bebidas, roupas e até automóveis.


Em uma primeira etapa os comerciantes ficaram felizes com o volume de vendas de produtos importados. Mas o país não ficou.


A onda de importações trouxe consigo a concorrência desleal do preço baixo. Desse modo, os produtos nacionais perderam muito do seu poder de competição e várias indústrias diminuíram seus faturamentos. Consequência inevitável disso: Desemprego. Milhares e milhares de pessoas ficaram sem trabalho.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Capítulo 4- Expansão das Multinacionais


Entendendo o que é uma empresa transnacional e uma empresa multinacional:
Multinacionais:



São empresas que possuem estabelecimento em vários países do mundo. São grandes empresas que instalam filiais em outros países em busca de mercado consumidor, energia, matéria-prima e mão-de-obra baratas. Elas podem ser indústrias, empresas comerciais, bancos, redes de alimentação, de moda e de comunicação.


Na década de 1950 e 1960, as multinacionais eram em sua maioria de origem norte americana. Por exemplo: General motors, Ford e Exxon.


Em meados da década de 1960, começaram a se expandir multinacionais européias e japonesas, como a Volkswagen,Philips, Nestlé, Siemens, Fiat, Roche, Toyota Mitsubibishi e Sony. Por causa dessa expansão, não seria exagerado afirmar que hoje existe milhares de multinacionais pelo mundo inteiro.. Elas controlam uma fatia considerável da economia global.

É importante destacar que certas empresas funcionam com o sistema de franquia. Esse sistema cosiste em uma permissão de uso de suas marcas e padrões.







Multinacionais Fonte:http://www.gpsites.net/logomarcas3.jpg




Empresas Transnacionais:


As empresas transnacionais são empresas que nasceram com uma nacionalidade e, com o seu crescimento, deixaram de ser apenas nacionais. Tornaram-se multinacionais à medida que foram se expandindo pelo mundo e, para que seus produtos fossem aceitos nos mercados dos países onde foram se instalando, devido a existência de exigências locais, tiveram de passar por tantas modificações que perderam a indentidade de origem. Com isso, tornaram-se transnacionais.


A maior característica da empresa transnacional é que ela pode produzir os componentes de um produto em um país, fazer a montagem final em um segundo país e vender o produto num terceiro país, e assim por diante.


As empresas transnacionais são as maiores responsáveis pela globalização da produção. Elas são idependentes que possuem interesses próprios.






Empresa de carros Fiat: Empresa Transnacional






Empresas Transnacionais



O enfraquecimento do Estado-Nação



No Brasil, a palavra estado é usada para representar cada uma das unidades da federação.


De uma forma mais ampla, a palavra estado tem o significado de nação, que pode ser denominada também com Estado- Nação, sendo assim quando dizemos a palavra Estado-Nação , estamos nos referindo a um país que apresenta unficação de leis, usos e costumes.


Estado-Nação: um conjunto que congrega um povo, seu governo e seu território.


É preciso entender bem o conceito de Estado-Nação para entender que o fenômeno da globalização da produção tende a enfraquecê-lo. Com o avanço das empresas transnacionais, e o intercâmbio profissional e produtivo que elas provocam entre os povos o Estado-Nação poderá desaparecer dentro de alguns anos. A globalização está transformando o planeta Terra numa nação única, ignorando as fronteiras que delimitam seus territórios.


Esquema das Empresas Multinacionais e Transnacionais: