domingo, 19 de abril de 2009

Capítulo 5- A Globalização dos meios de produção

Para que o processo de globalização atingisse os meios de produção, foi necessário que houvesse no mundo condições favoráveis para tanto. O fator que mais contribuiu para isso foi, o desenvolvimento dos meios de comunicação e de transporte.


Na década de 1950, russos e norte-americanos iniciaram a corrida para a conquista do espaço sideral. Por trás da corrida espacial, porém, estavam interesses militares e comerciais. Tais interesses trouxeram como lucro, entre tantas coisas, o lançamento de satélites de telecomunicações. Por causa desses satélites é possível nos comunicarmos, hoje, com qualquer canto do planeta via fax, televisão, rádio e Internet.


Apartir do momento em que ficou fácil falar com qualquer pessoa, em qualquer hora, em qualquer lugar do mundo, estava detonado para sempre o processo de integração dos povos. Com isso o comércio exterior com os outros países foi acelerado, o volume de negócios internacionais aumentou, as mercadorias passaram a circular em maior quantidade e os transportes também tiveram de se adaptar a esse ritmo.


O meio de transporte que mais se desenvolveu para acompanhar o processo das telecomunicações foi o avião.


Os progressos da aviação comercial chegaram ao limite da produção de supersônicos. Um consórcio franco-britânico produziu o Concorde, que voa com velocidade superior á do som, que é de 1225 km/h. Para concorrer com ele, os russos fizeram o Tupolev.

Avião supersônico

Com o avanço das telecomunicações e dos transportes, entrou em cena o terceiro elemento da aceleração do processo de globalização da produção: a ambição do ser humano. Com a televisão mostrando o mundo e os aviões indo e voltando de um lugar para o outro, as mercadorias começaram a chegar depressa a todos os lugares. Primeiro foram os gravadores de fitas cassete, depois as calculadoras de bolso. Mais tarde vieram o s vídeos cassetes caseiros. Por fim chegaram os computadores. Na esteira disso tudo passaram a circular em grande quantidade perfumes, bijuterias, discos, doces, bebidas, roupas e até automóveis.


Em uma primeira etapa os comerciantes ficaram felizes com o volume de vendas de produtos importados. Mas o país não ficou.


A onda de importações trouxe consigo a concorrência desleal do preço baixo. Desse modo, os produtos nacionais perderam muito do seu poder de competição e várias indústrias diminuíram seus faturamentos. Consequência inevitável disso: Desemprego. Milhares e milhares de pessoas ficaram sem trabalho.

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